sábado, 3 de março de 2012

A LINGUAGEM E A ESCOLA

A língua sendo uma construção humana não deveria ser uma barreira entre os indivíduos, já que foi criada justamente para facilitar a comunicação e a interação entre as pessoas. Portanto, há que se refletir sobre o uso da linguagem e a escola pode ser a grande mediadora nesse processo.

A linguagem é um instrumento de poder, desde que o homem passou a se comunicar por meio das palavras, tem sido um elemento de dominação. A comunicação foi fator determinante para o desenvolvimento da sociedade humana, porém a linguagem considerada adequada foi “criada” por uma minoria pertencente á elite e por esse motivo á linguagem do povo que nasce espontaneamente a partir de experiências, acaba sendo desprezada e inadequada para a possibilidade da ascensão social.

Quando a criança entra na escola já sabe falar. Aprendeu com os pais ou com pessoas do meio social onde vive. Ninguém aprende a falar na escola, porém a criança quando chega na escola é tratada como se não soubesse falar, no entanto uma pessoa pode dominar a norma culta da língua, mas isso não significa que ela não possa se comunicar.

Marcos Bagno desmistifica a alegação de que português é difícil, lembrando de que uma criança entre os três e quatro anos de idade já domina as regras gramaticais de sua língua. O que ela não conhece são os trejeitos específicos, as sutilezas, sofisticações e irregularidades que permeiam essas regras; isso só vem mais tarde, com a leitura e o estudo. As pessoas que não têm instrução não falam errados, mas não têm domínio dos aspectos fundamentais da linguagem e acabam por utilizar variante não-padrão para se expressar.

A prática educativa não é simplesmente uma exigência da sociedade, mas é o caminho que conduz aos conhecimentos necessários para a convivência na sociedade. Pelas camadas populares, a escola é aspirada como forma de melhoria de vida, pela possibilidade que nela concentra de obter melhor emprego e da participação na “cultura letrada”.

Sendo assim, cabe à escola e ao professor conhecer cada criança e respeitar as diferenças. É preciso, ainda, considerar que a leitura e a escrita demandam processo de ensino e aprendizagem específico.

REFERÊNCIAS

BAGNO, Marcos. A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira.Ed.Parábola.São Paulo, 2003.

BAGNO, Marcos. Preconceito Lingüístico – o que é, como se faz. ED. Loyola.33ª ED. São Paulo, 2004.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

EQUIPE DE SUCESSO



CONFRATERNIZAÇÃO



















BRINDAMOS O SUCESSO DO GESTAR.

GESTAR FAZENDO A DIFERENÇA







RELATÓRIO PROJETO

Relatório do Projeto

A família e a escola no processo de construção do gosto pela leitura

A leitura escolar

Toda semana os alunos vão a biblioteca da escola para tomar por empréstimo livros de literatura diversas. O acervo da biblioteca é composto livros de doações do MEC e por algumas compras da escola ou da Secretaria de Educação Municipal.

Os alunos podem permanecer com o livro em casa por até 15 dias, renováveis, sendo que desta leitura são organizadas avaliações e divulgação os livros lidos, a partir de atividades diversificadas e dinâmicas.

O momento da leitura

O “Momento da Leitura” acontece toda semana, utilizando-se de uma aula em que todo o corpo da escola para ler. Neste momento relaxando ao som de músicas suaves. todas as disciplinas e séries param suas atividades para por 45 minutos para focalizar a atenção à leitura.

Exposição para a Comunidade

Os alunos realizam pesquisa por série focando grandes obras e autores da literatura mundial, sendo:

5a. Séries - Contos de Andersen, Izopo, Irmãos Grimm e La Fontaine;

6a. Séries – Lendas latinas, gregas, africanas e americanas;

7a. Séries – Obras do humor e a crítica social.

Produção Textual na sala de aula

Como sequência das atividades de leitura, os alunos levantam as características do gênero e passam a produção textual.

PROJETO NOVO ESCRITOR

Nesta atividade, os alunos iniciam o projeto Novo Escritor com o planejamento para a produção do seu livro literário em grupo ou individual a escolha dos alunos. Foi feita a correção prévia do rascunho do livro em sala de aula pelos colegas. Orientada a montagem e encadernação, os alunos passam para a parte final da produção dos livros: romance, contos, fabulas, crônicas, teatro,Lendas ou documentários.

É muito recompensador chegar ao final do ano letivo e testemunhar o progresso e o interesse dos alunos na leitura e na produção textual

Prof. Silésia Pizzetti AUgustinho


RELATÓRIO

GESTAR II – CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA – A GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES

Coordenadora Regional: Carla Maria Michels Nuernberg

Formadoras: Maria Rainilde Elias Gomes

Disciplina: Língua Portuguesa

Aluna: Prof : Maria de Lourdes Souza

Escola: EEB Ignácio Stakowski

RELATÓRIO

O Programa Gestar II, curso dirigido aos professores de Língua Portuguesa do ensino fundamental, foi muito importante para nós, educadores, bem como para nossos alunos.

O material didático oferecido pelo curso, além de ser de ótima qualidade, é rico em atividades, todas bem atualizadas, excelentes e oportunas, o que proporcionou uma diversificação importante e necessária na nossa prática pedagógica. Das atividades extraídas dos TPs e aplicadas em sala de aula, todas foram realizadas com bastante empenho e curiosidade pelos nossos alunos.

A troca de experiências entre nós, professores participantes do Gestar II 2009, foi de grande importância não só com relação ao exercício profissional. O curso Gestar II foi, também, um ampliador das nossas relações sociais.

As formadoras deram mostras de empenho, preparação e pontualidade, sempre muito bem dedicadas, comprometidas com o Gestar II.

Em resumo, a qualidade e importância do Gestar II 2009 para os professores de Língua Portuguesa, pode-se dizer que é uma espécie de “injeção” de ânimo para o estudo e aprendizagem da Língua e da Literatura, tanto para o aluno como para o professor.

Içara novembro de 2009

domingo, 1 de novembro de 2009